Os calçados de segurança são itens essenciais para a proteção dos trabalhadores em diversos setores, como indústria, construção civil, laboratórios, agronegócio e serviços gerais. Assim como outros equipamentos de proteção individual (EPIs), eles possuem uma data de validade que deve ser observada para garantir a segurança e a eficácia do produto.
A validade dos calçados de segurança está diretamente relacionada à degradação dos materiais que os compõem. Os principais fatores que justificam a existência de uma data limite para o uso incluem:
Desgaste natural: Com o tempo, os materiais como borracha, couro e poliuretano sofrem desgaste devido ao uso constante.
Degradação dos materiais: Mesmo sem uso, os materiais podem deteriorar-se devido à exposição ao ar, umidade e variações de temperatura.
Perda de propriedades de segurança: Elementos como biqueiras de aço ou compósito, solados antiderrapantes e proteções elétricas podem perder suas características protetoras com o tempo.
Como Identificar a Data de Validade dos Calçados de Segurança?
A data de validade dos calçados de segurança pode ser encontrada de diferentes formas, dependendo do fabricante. Algumas maneiras comuns de identificação incluem:
Etiqueta interna ou na sola: Muitos fabricantes indicam a data de fabricação e validade diretamente no calçado.
Embalagem original: Algumas empresas informam a validade na caixa do produto ou em manuais fornecidos junto ao calçado.
Certificado de Aprovação (CA): No site do Ministério do Trabalho e Emprego, é possível verificar a validade do CA, que indica a conformidade do produto com as normas de segurança.
Normas de Segurança
No Brasil, a norma regulamentadora NR 6 exige que todos os EPIs possuam um Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esse certificado tem validade e deve ser renovado periodicamente, garantindo que os produtos estejam dentro dos padrões de qualidade e segurança exigidos. A validade dos calçados de segurança segue as diretrizes estabelecidas pelos fabricantes e testes laboratoriais.
Como Conservar os Calçados de Segurança para Prolongar a Vida Útil?
Para garantir que os calçados de segurança mantenham suas propriedades durante o período de uso, é essencial seguir algumas boas práticas de conservação:
Higienização regular: Limpe os calçados com um pano úmido e, se necessário, utilize sabão neutro. Evite produtos químicos agressivos que possam danificar os materiais.
Armazenamento adequado: Guarde os calçados em locais secos e arejados, longe da umidade e do calor excessivo.
Rotatividade no uso: Se possível, tenha mais de um par para alternar o uso, permitindo que os calçados “descansem” e reduzindo o desgaste acelerado.
Evite exposição prolongada ao sol: A radiação UV pode deteriorar alguns materiais, reduzindo a eficiência da proteção.
Substituição no prazo correto
Mesmo que o calçado pareça visualmente em boas condições, ele deve ser substituído ao atingir sua validade para garantir a segurança do trabalhador. Utilizar um calçado de segurança fora da validade pode resultar em riscos graves, como:
Falha na proteção contra impactos e perfurações;
Maior risco de escorregamento devido ao desgaste do solado;
Desconforto e possíveis lesões nos pés;
Possíveis sanções em auditorias de segurança do trabalho.
Importância da identificação do prazo de validade dos calçados de segurança
A validade dos calçados de segurança é um fator essencial para garantir a proteção e o bem-estar dos trabalhadores. Um calçado vencido pode ter menor aderência, menor resistência a produtos químicos ou falhas estruturais, aumentando o risco de escorregões, perfurações ou outros acidentes. Manter um controle adequado da validade evita trocas desnecessárias por danos prematuros e garante que o investimento nos EPIs seja eficiente.
Saber identificar essa informação e adotar boas práticas de conservação ajuda a prolongar a vida útil do produto e a evitar riscos desnecessários. Sempre verifique as informações fornecidas pelo fabricante e substitua o calçado dentro do prazo adequado para manter a segurança no ambiente de trabalho.